segunda-feira, março 13, 2006

Esquiar parece tão fácil…

Estávamos a meio da semana, em mais uma apresentação dos países, comida, imagens, história, o mesmo de sempre, quando inesperadamente, Lenka (a nossa amiga eslovaca) resolve perguntar “Sempre querem ir esquiar”, “Claro”, respondemos nós, “Então amanha à uma estejam prontos”.

Era impossível dizer que não, mesmo que quiséssemos (o que não era o caso). E assim foi Quinta-feira à uma, estávamos prontos, de mala aviada. Seguiram-se seis horas de viagem, num autocarro bem antigo, por um nevão que não deu tréguas. A esperança era de que no fim-de-semana não estivesse tão mau tempo.

Já era noite cerrada quando finalmente chegámos ao nosso destino – Kežmarok, perto das montanhas Tatra, na fronteira com a Polónia. Ficámos o fim-de-semana em casa da Lenka, onde fomos tratados como reis. As pessoas são muito hospitaleiras apesar de não entenderem nada do que dizemos. Claro que deu para aprender novas palavras eslovacas, de forma a poder comunicar melhor com eles. Valeu-nos a Lenka que fala muito bem português.

O programa traçado era no Sábado, quando a Lenka tivesse carro irmos até às montanhas fazer esqui. Portanto na Sexta deu para passear pela cidade, muito bonita por sinal, sairmos à noite, jantar fora e beber uns pivos.

Chegou o Sábado e preparamos tudo, as botas, os esquis, as luvas, os casacos… e lá fomos nós, rumo às montanhas. 35 minutos de caminho e lá chegámos a um local cheio de hotéis, restaurantes, neve e claro muita gente com esquis. Pegámos no material e dirigimo-nos para o elevador, “Vamos só subir, depois descemos com esquis”, disse a Lenka. (Não parecia muito difícil, dito assim!)

Material às costas, parar num sítio que nos pareceu agradável e lá nos começámos a preparar. Éramos quatro e só haviam três esquis, portanto foi à vez, comecei eu e o Bruno. Depois a Sílvia (que não gostou muito), e acabámos por ficar os três, eu o Bruno e a Lenka.

Depois de várias quedas as aulas da Lenka começaram a dar os seus frutos e lá me fui conseguindo orientar com os esquis. Saber curvar, saber subir e especialmente saber parar (O MAIS IMPORTANTE). Seguiu-se a descida da montanha, igualmente atribulada. A Sílvia veio a pé, e nós os três a esquiar. Eu lá me consegui orientar, mas o Bruno que não conseguia travar lá muito bem, deu umas quedas um pouco aparatosas e abraçou umas quantas árvores. Nada de muito grave, mas claro que deu para dar umas quantas gargalhadas.

Ficam as fotografias para relembrar.