Lá vou eu para mais uma semana de pura “tortura”...
Life's too short to drink bad wine
Acho que nunca fiz uma viagem tão apertada de tempo. Principalmente uma de tão grande envergadura.
Vou ter um dia antes, SÓ...
Gostava de saber como é que me despeço das pessoas, mas também passa num instante.
Entretanto estou de volta.
Camisolas de lã
Forros polar
Mochilas grandes
Livros em português
Gorros e Cachecóis
Computador
Botas grandes
Casaco quentinho
Passaporte
Cartão de saúde
Bilhete de avião
e muito mais...
Os preparativos já começaram!
Após uma maratona de estudo, da disciplina “a-qual-não-mencionamos-o-nome”, de estar fechada em casa os últimos dias, trancada no quarto ... hoje foi o derradeiro dia.
Pela manha cedinho, um banho, para abrir os olhos. Um bom pequeno-almoço, um casaco quentinho para sair de casa. Uns minutos de espera.
E lá estava ele, o exame de “qual-não-mencionamos-o-nome”. Olhei-o, olhei-o e voltei a olhá-lo... mas nada...
Como uma vez um grande amigo meu disse, ler aquele exame ou a tradução da bíblia em chinês foi quase a mesma coisa.
Acho que já entenderam a ideia.
que já falei neste assunto, mas mesmo assim por vezes não consigo deixar que ele não me incomode verdadeiramente – o meu telemóvel.
Muito sinceramente acho que é daquelas invenções destes últimos tempos que eu preferia que não tivesse acontecido. Aquele que fica em casa (sempre) para mim bastava!
É verdade que trouxe muitas vantagens, vantagens essas que eu não posso negar que gosto e que uso. Mas em contrapartida trouxe imensas novas questões que antigamente não se punham. Esta dependência que a maioria das pessoas tem, alguma falta de privacidade, a nova frase do “onde estás” (primeira que se ouve quando se atende o dito cujo) e tantas outras. Mas para mim a mais desconfortável, é sem dúvida a preocupação que as pessoas inventaram quando não atendemos o telemóvel uma duas ou três vezes.
Será que não é possível não estar-se indisponível, estar-se a jantar, ou pura e simplesmente não o ouvir.
Já não é a primeira vez que digo isto. Mas desta vez descobri mesmo que conduzir é das coisas que mais prazer me dá.
Quando andava a ter aulas, à uns anos, nunca imaginei que me fosse dar tanto prazer pegar num carro e... pura e simplesmente conduzir.