quinta-feira, abril 27, 2006
domingo, abril 23, 2006
Lembram-se
de ter comentado com vocês a razão pela qual eu achava que os automóveis não param na passadeira para deixar passar os peões? Pois é! Já não é mais uma suposição.
Ontem estava eu a caminhar aqui pela cidade, e quando atravessei a rua, olhei e voltei a olhar, vi que a condutora tinha tempo de abrandar e eu tempo de passar, portanto lá fui eu. Vinham mais pessoas atrás de mim pelo que aproveitaram a deixa e puseram-se à estrada, pelo que a condutora foi obrigada, não a abrandar mas sim a parar o carro. O que aconteceu a seguir já vocês estão a imaginar, o senhor condutor que vinha em grande velocidade atrás da condutora em questão, não conseguir travar a tempo, e ouviu-se uma grande pancada.
Portanto meu amigos a minha teoria está provada!
quinta-feira, abril 20, 2006
Chegaste ofegante,
vinhas a correr da rua, numa gritaria que ninguém percebia. Quando paraste não conseguias proferir uma palavra que fosse, o teu corpo precisava de ar, e negava-te qualquer outra coisa que não fosse dares-lhes isso. Notava-se o teu esforço para falar, o teu esforço para lutares contra ele, para seres mais forte e dono das tuas vontades, mas demorou uns minutos até que acalmasses e finalmente conseguisses falar.
Enquanto tentavas acalmar o teu corpo, preparei-te um copo de água. Pareceu-me que quando conseguisses irias decerto desejá-lo. Não falhei. Pegaste-o, olhaste-me nos olhos e sorriste, levaste-o à boca e deste duas goladas, largaste-o em cima da bancada e finalmente começaste a falar. Um discurso muito baralhado, muito rápido em que as ideias surgiam a correr, era preciso redobrar a atenção para entender tudo o que querias dizer.
Sabes? Hoje descobri que o sol aquece e que a água refresca, que quando os pássaros cantam eu gosto de ficar parado a ouvir, que às árvores dão sombra onde me posso abrigar. Que se chove, eu gosto de sentir as gotas de água na cara, que gosto de correr, correr sem destino, que me agrada subir ao ponto mais alto e de lá poder olhar a terra toda. De ouvir as ondas do mar a tocar a areia, de sentir a terra molhada nos pés descalços. De rir sem razão, de te abraçar e sussurrar-te ao ouvido que és linda!
quarta-feira, abril 19, 2006
Disseste-me, avisaste-me de que isto podia acontecer.
Agora quando olho para trás percebo o porquê das tuas palavras, é certo que na altura não lhes concedi grande importância, ouvias, gravei-as na memória e nada mais. Mas hoje compreendo o porquê, hoje mostraste-te, soube realmente que tens razão.
Devia ter acreditado no que dizias. Não me agrada ter que te dar razão.
segunda-feira, abril 17, 2006
sábado, abril 08, 2006
A busca #3
E a saga continua...
Já ligeiramente desesperada com esta história do carro, resolvi apanhar um autocarro rumo à capital e lá tentar alugar um carro. Esperando ter mais sucesso desta vez.
Não foi tão fácil quanto eu queria, mas substancialmente mais fácil que em Nitra. Bastou me a mesma volta, posto de turismo, rent-a-car, alguns telefonemas, para conseguir finalmente um carro.
sexta-feira, abril 07, 2006
A busca #2
Mais uma vez, resolvi ir tentar outra das moradas do meu papelinho. Desta vez sai mais cedo de casa e estava um lindo dia de sol. Para começar escolhi uma das companhias mais longe de casa, o que me fez andar quase uma hora para lá chegar. Foi difícil dar com o local, mas lá consegui.
Comecei a achar estranho, pois aquilo parecia mais um stand de venda de automóveis do que um local onde os alugassem. Entrei, e claro tive que pedir por alguém que falasse inglês. Depois de me sentir uma completa extraterrestre, lá apareceu um homem que finalmente me entendeu.
Aquele era realmente o stand de vendas da Turancar, e o local onde alugam os carros é o mesmo que eu já tinha andado à procura no dia anterior. Tentaram novamente me explicar onde fica o raio do edifício. Pelos vistos é amarelo e muito fácil de encontrar. Corajosamente, resolvi tentar outra vez a busca ao edifício da Turancar. Voltei a andar, pois era na outra ponta da cidade à qual eu me encontrava, e andei e andei, corri as ruas todas novamente, e finalmente desisti.